na adolescência, fazia parte de um grupo chamado "cinquenta cáries numa boca só". no colegial, criei uma revista chamada "bom apetite", cujo símbolo era uma grande boca aberta, pronta para devorar. o fundo de tela do computador do david é uma boca enorme, do escher. estou agora lendo textos teóricos sobre antropofagia oswaldiana e vou concluindo que, em sua utopia anti-messiânica, sem redenção final,a devoração seria a entrega de cada um ao outro e o desejo de consumir-se consumindo. um egoísmo generoso, uma generosidade egoísta. os nove afinal provados pela alegria.
Devorar o mundo com alegria. Ai, que fome boa!
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