segunda-feira, 1 de agosto de 2011
irmã
moishe schick, iugoslavo, imigrou para israel em mil novecentos e quarenta e nove. foi morar em um kibutz, onde trabalhava como eletricista. lá, ele teve cinco filhos, com uma mulher tcheca que conheceu num campo de refugiados. em mil novecentos e oitenta e três, morreu de câncer no pulmão. hoje, depois de uma busca entre obsessiva e mágica, falei com sua filha mais nova, shlomit, que ainda mora no kibutz e é psicóloga. contei a ela que seu pai foi namorado de minha mãe, antes da captura pelos alemães, em mil novecentos e quarenta e quatro. ela disse que poderia ter sido filha da minha mãe e eu, que poderia ter sido filha do seu pai.de certa forma, nós somos.
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linda história!!! meu tear está montado na sala. a urdidura são como linhas do destino, lado a lado, com princípio e fim. a trama do meu destino...escolho...há momentos com cores pastéis, outros com cores intensas, texturas diferentes, o aconchego da lã, a maciez do algodão, pontos fáceis, pontos impossíveis... cada qual tece sua vida.
ResponderExcluiré isso mesmo. que lindo.
ResponderExcluirPossibilidades que nos faz sorrir em imaginá-las.
ResponderExcluir: )