quinta-feira, 8 de abril de 2010

trânsito

no trânsito das oito e meia da manhã, abriu uma clareira. nenhum carro à frente, atrás, nada. chovia uma chuva fina, boa. tocava uma canção de voz e violão simples no rádio. a menina passou com meia calça roxa, guarda-chuva meio estropiado, cabelos ruivos, saia de flores. de dentro do tempo, uma seta, um respingo do instantâneo saltou para fora. foi mesmo só um instante, mas que ele saltou, saltou.

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