quinta-feira, 25 de agosto de 2011

monge


maurice blanchot diz que há momentos em que não enxergamos porque podemos ver, mas porque não podemos não ver. nesses casos, a imagem tem uma presença tão forte que é como se ela criasse nosso sentido de visão, que, mais do que vê-la mecanicamente, a enxerga como um chamado, uma necessidade. ver, nestes casos, vem mais da coisa do que dos olhos. com o monge, de kaspar david friedrich, é assim.

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