um texto mais longo para variar e também para tentar mostrar a falácia das generalizações de alguém que se diz filósofo. o que fiz foi somente dizer as mesmas coisas que foram ditas em sua coluna de hoje,dez de dezembro de dois mil e doze, só que ao contrário.
A "má qualidade de vida" é uma das novas formas de liberalidade, sendo o machismo uma outra (o machismo é a nova libertação da sexualidade).
A infelicidade e o mal-estar são as chaves da vida contemporânea. Vale tudo para ser infeliz. Uma época dominada pela infelicidade é uma época legal.
Para mim, pessoa que confia em quem passa a vida querendo ser infeliz, isso tudo parece ótimo.
O principio não utilitarista afirma que o homem foge do prazer e busca a dor (o mal-estar). Logo, devemos fazer uma sociedade que vise produzir em larga escala a infelicidade, a dor e o mal-estar.
E chegamos ao nosso mundo de gente que sonha em ficar com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar, e sem saúde.
A vida e a sociedade dominadas pela busca do mal-estar parecem tornar o homem mais homem.
"Individualidade, não identidade, instabilidade." Slogan que salvaria o mundo para o qual seguimos a passos largos com esse não utilitarismo social em que vivemos, com um descontrole cada vez maior dos gestos, do pensamento e dos hábitos.
Toda a cultura não utilitarista está cheia de amor à felicidade individual e de ódio à comunidade. O pesadelo totalitário passou.
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Cara Noemi, não nos conhecemos, embora ambos resenhemos livros na Folha, mas aproveito a oportunidade para dizer que adorei você ter mostrado que a pretensa "filosofia" praticada pelo senhor Pondé é risível, porque não aprofunda nada, e só trabalha com slogans, cacos do magnífico pensamento filosófico ocidental. Existe uma barbárie do pensar, e essa é bem-praticada pelo nosso "filósofo". Aliás, a candura de se apresentar com tal título sempre me causou espécie.
ResponderExcluircontinuem. aplausos a esses dizeres e não dizeres !
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