sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

cocô

voltando das idas ao centro da cidade, onde ia resolver negócios na rua direita, ele trazia insetos e um cocô de plástico. quando eu chegava da escola, ele me pedia para sentar no sofá, onde estava aquele cocô ou uma barata falsa. ele se orgulhava de me fazer rir ou de me assustar. depois íamos almoçar e, antes de voltar ao trabalho, ele dormia por uns vinte minutos naquele mesmo sofá. ele de um lado e minha mãe do outro. eu assistia televisão.

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