sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

aborto

aborto não é morte. aborto é a vida da mulher. o aborto aborta células. se um conjunto de células é vida, imagine matar um inseto. seria punível por assassinato. ah, mas insetos não têm alma. ah, mas nós vivemos em um estado laico, que não determina mais quem tem alma ou não. se a mulher acha que um punhado de células tem alma, que não aborte. não abortar não é proibido. mas deixe que a mulher que não pensa assim, porque vivemos num estado laico, aborte. essa mulher, e ponho minha mão no fogo em noventa e nove vírgula noventa e nove por cento dos casos, não gostaria de abortar, se está abortando, é porque precisa, não importa o motivo. e se ela determinou que precisa, é porque a vida que este embrião teria, porque ainda não tem, seria infeliz. o aborto é impedir uma vida infeliz e não a retirada de uma vida. ou melhor, duas vidas infelizes. ou melhor, muitas. proibir o aborto é que é condenar mulheres ao assassinato. de si mesmas.

Um comentário:

  1. Acredito, piamente, que a mulher não gostaria de abortar e se o faz é porque tem um motivo maior que ela. Enquanto isso médicos e outros profissionais da saúde estão cada vez mais ricos fazendo o aborto em clínicas clandestinas que não oferecem o mínimo de cuidado à saúde da mulher.

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