quinta-feira, 28 de abril de 2011

mosca

em a partida do audaz navegante, zito pergunta a brejeirinha: como você sabe que há um jacaré no lago, se você nunca viu ele estar lá? e ela responde: como você sabe que não há, se você nunca viu ele não estar lá? como o pragmatismo se autoriza afirmar a não existência das coisas que nunca viu não estarem lá? não falo de deuses, anjos, ou transcendências, mas só de possibilidades, imaginações, absurdos. como saber que não há, agora, uma mosca flertando com um grilo, se não os vemos não flertarem?

3 comentários:

  1. A mosca flertando com o grilo, o sol rachando...você jura mesmo que não os viu?!

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  2. E é por isso que, sem as imposições pragmáticas, o ovo vai mesmo se parecendo cada vez mais com o espeto... Saudade de você Noemi. Beijos.

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  3. Imagino que o gato malhado se casou com a andorinha sinhá (após o divórcio da bendita, autorizado pelo supremo tribunal da floresta). Do enlace dos dois nasceu: um gato bicudo que voa baixo (visto que é bem gordinho) e uma andorinha peluda que mia lindamente a versão de fanatismo cantada por Fagner...rsrs

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