segunda-feira, 2 de setembro de 2013

andré

dez palavras lindas: asa, mar, linhaça, plinto, pulo, sono, tiara, válvula, levedo e crise. uma combinação linda de palavras: meu grito lixa o céu seco. um poema lindo: consoada, do manuel bandeira. um tempo curto: dois dias. um tempo longo: alguns anos. pronto. nada cura a morte do andré.

4 comentários:

  1. Eu busco remédios... Abro a tampa de farmácias particulares em meu guarda-roupa... Remédios vencidos pelo tempo... Validade sem valor... Nada vale, nada cura o vazio que o André deixou.

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  2. andre do sapato novo, de benedito lacerda e Pixinguinha, bom de ouvir e de vontade de dançar. lembro, agora, de dois andrés, e nenhum deles se parece com a música ou com a dança. os dois comentários que vejo na tela, tem sem cura e com remédio. quanta expectativa na cura com ou sem remédio. por que não pode ser música, dança, remédio e um breve de cura preso com alfinete em alguma peça de roupa, que saímos todo dia. Engraçado, chamar breve, será que vem de breviário, e aí meu pesado Aurélio que nem sonhava aparecer na tela, está preso num armário, porque a mudança não acaba nunca e não tenho, ainda, como abrir a porta. Já faz quase um ano. Um ano com muito remédio, é verdade. Tem sido preciso, prá viver dentro, e fora. sem nenhum André de carne e osso, só de partitura.

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  3. um belo andré, meu amigo, músico, cantava o refrão: "brasil, brasil, sem vergonha, brasil por que você não se envergonha"...

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