quinta-feira, 12 de novembro de 2015

psicanálise

hipótese mais ou menos ficcional: digamos que eu sinta vontade, por exemplo, quando vejo um garçom guardando as mesas de um restaurante,  de ajudá-lo. digamos que conte isso para minha terapeuta, que, por sua vez, interpreta esse desejo como uma forma que ela reconhece repetidamente, em mim, de sempre querer agradar os outros, mesmo desnecessariamente. o que isso significa? 1. ela está certa e os desejos de ajudar sempre têm uma camada subliminar escusa. 2. ela está errada e meu desejo de ajudar é preocupação genuína com o outro. 3. ambas estamos certas. 4. essa interpretação é reducionista e transforma, dogmática e estigmaticamente, um desejo num tabu. 5. a terapeuta é incompetente. 6. por que eu não ajudei o garçom?

3 comentários:

  1. Cara Noemi, bom dia! O que me levou a ler foi a palavra Psicanálise, pois é uma das áreas pelas quais tenho um grande interesse. Lendo a sua hipótese acima, fico com a primeira alternativa, mas acrescento que os desejos de ajudar nem sempre têm uma camada subliminar escusa. Em se tratando do exemplo com o garçom, concordo com o sempre. Um bom dia! Abraços, Mara Rúbia

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  2. escolho 6. por que nao ajudei o garcom?... sempre me vem essa vontade. e as vezes, ultimamente, tenho ajudado. pque o garcom é um ser humano. porque me con strange ser servida sem dar nada em troca. porque tenho pouca paciencia para ficar sentada e ajudar me dá algo pra fazer de útil, ao invés de ficar lá sentada vendo o outro trabalhar...

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  3. nenhuma terapeuta é competente em todos os casos. só não pode ser cega ao evidente e surda ao estridente. melhor que seja inteligente.

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