quarta-feira, 24 de outubro de 2012

barraca

tenho lido muitos livros razoáveis. bem escritos, com boas histórias. alguns, inclusive, premiados. mas não consigo entender o porquê de tanta correção linguística, construtiva e temática. como partidária convicta da função ética que a novidade exerce na arte, no sentido de apresentar o outro aos outros, de mostrar o mesmo a partir de outros lugares, de terminar um livro de forma diferente do que se começou, não posso aceitar tanta razoabilidade. dá para chutar mais o pau da barraca?

5 comentários:

  1. no, não quero escrever uma barraca com pau...

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  2. É preciso saber muito pra chutar pau de barraca.
    Reconheço na senhora uma emérita chutadora de pau de barraca, com quem aprendo muito.
    É o que temos para o momento, além de beijos.

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    1. O que se vê muito é gente tropeçando no pau da barraca.

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  3. se chutar mais o pau da barraca, aposto que um cachorro literato o traz de volta.
    é triste, melhor deixar assim.

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  4. Barthes: “romances que recebo das editoras como divulgação: certo, mas por que esta história, entre tantas outras? Para mim, o grande critério para reconhecer uma obra (isto é, simples e materialmente, para a ler): que ela dê um sentimento de necessidade, que ela nos libere do ceticismo: ‘Por quê? Por que não?’ (que o depois da leitura seja diferente do antes).”

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