quarta-feira, 24 de outubro de 2012
barraca
tenho lido muitos livros razoáveis. bem escritos, com boas histórias. alguns, inclusive, premiados. mas não consigo entender o porquê de tanta correção linguística, construtiva e temática. como partidária convicta da função ética que a novidade exerce na arte, no sentido de apresentar o outro aos outros, de mostrar o mesmo a partir de outros lugares, de terminar um livro de forma diferente do que se começou, não posso aceitar tanta razoabilidade. dá para chutar mais o pau da barraca?
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no, não quero escrever uma barraca com pau...
ResponderExcluirÉ preciso saber muito pra chutar pau de barraca.
ResponderExcluirReconheço na senhora uma emérita chutadora de pau de barraca, com quem aprendo muito.
É o que temos para o momento, além de beijos.
O que se vê muito é gente tropeçando no pau da barraca.
Excluirse chutar mais o pau da barraca, aposto que um cachorro literato o traz de volta.
ResponderExcluiré triste, melhor deixar assim.
Barthes: “romances que recebo das editoras como divulgação: certo, mas por que esta história, entre tantas outras? Para mim, o grande critério para reconhecer uma obra (isto é, simples e materialmente, para a ler): que ela dê um sentimento de necessidade, que ela nos libere do ceticismo: ‘Por quê? Por que não?’ (que o depois da leitura seja diferente do antes).”
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