terça-feira, 4 de maio de 2010
terra
hoje, durante uma aula, pela primeira vez, me dei conta de que a terra do pai é a pátria e de que a língua nativa é materna. é verdade. nada mais maternal do que a língua, esse colo continente e conteúdo, com uma prontidão entre sufocante e libertadora. e nada mais paternal do que o lugar. mudo e certo, ele nos pede para ficar. muitas vezes, é por isso que queremos sair. já a mãe, nossa língua, falante e insegura, está sempre a nos acompanhar.
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que saudade das suas aulas, noemi :-)
ResponderExcluirgostava de ver você se dando conta de coisas como essas ao vivo.
bjos
quero ser sua aluna
ResponderExcluirRafael, pensei a mesma coisa quando li o post -- fiquei imaginando a Noemi num momento-epifania, tipo "quando nada está acontecendo" na classe. Saudade!
ResponderExcluir... eu vou ser aprendente do que você for ensinar no III Festival da Mantiqueira!!
ResponderExcluirAté lá, estou ansiosa!
No III Festival da Mantiqueira estarei juntinho da mãe tagarela e de Noemi. Até lá. Estou ansiosa!
ResponderExcluirvou me juntar ao bloco da saudade com toda sinceridade
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