terça-feira, 14 de dezembro de 2010
trinta
não gosto de balanços de final de ano. para mim, soam como aquelas pessoas que, quando encontramos depois de trinta anos e perguntamos: "oi, tudo bem?", a pessoa responde, vertiginosamente: "tudo bem, há quanto tempo! sou veterinário, casei, tive dois filhos. um é engenheiro mecânico e o outro é budista. mora em valladolid. separei, estou com uma clínica na vila olímpia. está tudo ótimo. e você?"
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balanços bons de final de ano são aqueles embaixo de árvores, os de cadeira de casa de avó que não conhecemos. o das horas. o de um berço. todos os outros, que passem longe e ao largo.
ResponderExcluiratordoada.
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