sábado, 13 de julho de 2013

coxa

clarice lispector está presente a uma reunião de estruturalistas que, em alguma sala de aula na década de setenta, analisam sua obra. lá pelas tantas, ela, indignada, se levanta e diz: não estou entendendo nada! vou para minha casa comer uma coxa de galinha bem gorrda!
(contado por vilma areas)

3 comentários:

  1. clarice podia comer aranhas e pernas, livros, raios, parafusos, poemas, homens, o que bem quisesse. podia lamber sabão, contar histórias fantásticas, beijar a boca do sapo. clarice podia bem fazer o que bem entendesse.rebelar-se, detestar os metidos à besta, comover-se com uma folha de urtiga; podia rir-se e ser zombeteira, e depois de tudo, ainda pedir o troco!

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  2. nao imagino como escreveria, se clarisse fosse gorda.

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