sábado, 1 de março de 2014

alecrim


se um dia os deuses quiserem me fazer feliz, permitirão que eu consiga escrever algo assim:

alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo e não foi semeado.
alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo e não foi semeado.
foi o meu amor, que me disse assim
que a flor do campo é o alecrim.

2 comentários:

  1. [e ainda a farão mais feliz por certo se colher entre as mãos, o vivo cheiro
    viva voz do alecrim.]

    um abraço, Noemi

    bL

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  2. júlia favaron magoulas8 de março de 2014 às 07:29

    quanto tempo não escutava alecrim dourado! sinto seu perfume junto ao nariz, fecho os olhos e ganho alegria naquela fração de olfato. ele é rosmarino na cozinha italiana e esteve sempre presente no tempero do pernil de vitela que o nonno acalentava. não existia "não comer carne" e sim a memória da comida escassa das duas guerras. herança trazida diariamente pelo vai e vem de italianos diversos em credos e ideologias. mas tudo era aproveitado e antecipava os 60 anos seguintes, em que alecrim além de tempero e música, também é simpatia para afastar os segredos que só a arruda sabe contar.

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