domingo, 19 de julho de 2009
gengibre
comprei um ralador de porcelana pequeno de uma face só. parece que sua função principal é ralar gengibre. ele é lindo e se parece com alguma ferramenta japonesa de uma dinastia no, em que os cozinheiros imperiais se esmeravam na preparação de pratos raros e cheios de especiarias finas. resolvi então fazer uma sopa de abóbora com gengibre. fui ralar o gengibre bem fresco, ainda úmido e cheiroso, e todas as fibras da raiz ficaram entaladas no ralador. precisei ficar batendo e retirando com um palito. mas enquanto retirava minuciosamente as fibras com uma espécie de estilete que inventei com o palito de dentes, fiquei pensando em muitas coisas boas e ruins, misturadas ao apelo da tarefa detalhada, ao cheiro forte e à expectativa da sopa. é claro. deve ser para isso que serve esse ralador.
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Realmente... ralar gengibre em ralador de porcelana que se parece com uma ferramenta japonesa... é serviço de presidiário oriental! Mas que sopa de abóbora com gengibre é uma delícia, isso também é verdade! No final, imagino que o ralador tenha ensinado que o trabalho compensou, não?
ResponderExcluirBeijo,
Juliana Valentini
Já experimentou colocar um pouco de gorgonzola esfarelado no final desta sopa? Fica demais... Beijinho
ResponderExcluirah que legal! vou tentar! beijo!
ResponderExcluirdesculpe Ivana mas discordo inteiramente do gorgonzola, pode tirar a leveza da sopa e engordurar tudo talvez...de toda forma me parece importante que o gengibre seja ralado sempre desse jeito No, do teatro No japonês, e no ralador No E m i
ResponderExcluirb j s (no vapor da panela)