sexta-feira, 31 de julho de 2009

no meio de um trânsito enorme na ladeira do pacaembu que sobe para a doutor arnaldo, um carro sai de ré do estacionamento de um consultório médico e vem vindo também de ré na minha direção, sem parar mesmo enquanto eu buzino freneticamente, até bater de ré no meu pára-choque. perplexa pelo motorista não ter parado, olho com cuidado para dentro do carro e vejo, estarrecida, que não tem ninguém. o carro que bateu em mim de ré estava vazio. mais alguns minutos, eu já do lado de fora, aparece o dono, saindo do consultório. era o joel, um amigo de infância, que eu não via há muito tempo. ele tinha estacionado o carro, não tinha puxado direito o freio de mão e o carro veio fazendo o caminho contrário, até bater no meu. o joel: querida, há quanto tempo. e eu: joel, que bom te reencontrar. assim, de ré, o tempo fez o caminho contrário, acenou com o vazio e, rapidamente, o preencheu com o joel. acho que era disso que o einstein falava quando disse que o tempo faz curva.

4 comentários:

  1. Realmente... Inacreditáveis a coincidência, a sua conversa com o Joel e a analogia com o Einstein! Adorei!

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  2. O tempo faz a curva e, eu acrescentaria, nao tem freio... e, afinal, o joel vai pagar o conserto?

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  3. ah, tudo direitinho. mas eu nem me importei mais com isso!

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